A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nessa
terça-feira (5), a redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias. O
sistema, criado em 2015, sinaliza o custo real da energia gerada no país,
sobretudo quando as condições não são favoráveis, como nos períodos de seca.
Para custear as termelétricas, a conta de luz sofre aumentos.
As bandeiras de cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia
custará mais ou menos em função das condições de geração. No caso da bandeira
verde, atualmente em vigor, as condições são favoráveis e não têm custo
adicional.
Na bandeira amarela, as condições são menos favoráveis e é cobrada uma
taxa extra de R$ 29,89 a cada MWh (megawatt-hora) utilizado — valor que passará
para R$ 18,85. Já para a bandeira vermelha patamar 1, a medida reduz de R$
65/MWh para R$ 44,63/MWh (-31,3%), enquanto a de patamar 2 cai de R$ 97,95/MWh
para R$ 78,77/MWh (-20%).
Segundo a Aneel, a aprovação da redução dos valores acontece devido ao
cenário hidrológico favorável e à grande oferta de energia renovável no país.
Os alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado
internacional também influenciaram a decisão — que contou com 49 contribuições
de 30 pessoas físicas e jurídicas.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br