Nesta segunda-feira (4), o iFood se manifestou após o ministro do Trabalho,
Luiz Marinho, falar que a empresa não quis fechar um acordo pelo projeto do
governo para regular essas plataformas. Os aplicativos de entrega ficaram fora
da proposta, apresentada durante a tarde, que engloba apenas os de transporte
por meio de carros. As informações são do Estadão.
Na solenidade, realizada no Palácio do Planalto, Marinho disse que o
iFood e o Mercado Livre disseram que a regulação não era apropriada para os
respectivos modelos de negócio.
Marinho também afirmou que "não adianta o iFood mandar recado", porque o
governo quer uma negociação.
Já presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu discurso, disse que
seria "prudente" a empresa negociar. No entanto, a nota divulgada pelo iFood só
citou o ministro.
– O iFood esclarece que não é verdadeira a fala do ministro Luiz Marinho
de que a empresa não quer negociar uma proposta digna para entregadores. O
iFood participou ativamente do Grupo de Trabalho Tripartite e negociou um
desenho regulatório para os entregadores até o seu encerramento – destacou o
aplicativo.
E acrescentou:
– A última proposta feita pelo próprio ministro Marinho, com ganhos de
R$ 17 por hora trabalhada, foi integralmente aceita pelo iFood. Depois disso, o
governo priorizou a discussão com os motoristas, que encontrava menos
divergência na bancada dos trabalhadores.
A empresa também afirmou que apoia uma regulamentação do setor desde
2021.
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