Apesar de faltar mais de dois anos para as eleições de 2026, o presidente Lula
já tem sondado alguns nomes para ser o seu vice na chapa presidencial. Aliados
do petista já contam como certo o palanque ao lado do MDB. Caso essa chapa
PT-MDB saia do papel, o governador do Pará, Helder Barbalho, é apontado como o
possível vice de Lula.
Os sinais dessa aliança Lula e Helder são visíveis. Lula tem feito
elogios ao governador do Pará a aliados como Rui Costa – ministro-chefe da Casa
Civil – e Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais.
Simone Tebet, atual ministra do Planejamento, ainda não é carta
totalmente fora do baralho, conforme apurou O Antagonista. Ela é vista como uma
espécie de "Plano B" para a função de vice, principalmente se houver a
necessidade de Lula fazer um aceno maior ao eleitorado feminino.
Dentro do MDB, Simone ainda é vista como um elemento central da
vitória de Lula em 2022. O PT, no entanto, discorda.
Helder Barbalho acaba com plano Alckmin
O vice-presidente, Geraldo Alckmin, já foi descartado da equação
presidencial. Isso pela falta de peso do PSB. Para aliados de Lula, o petista
já cumpriu com todas as obrigações com o partido ao acomodar Márcio França na
Esplanada dos Mistérios e ao emplacar Flávio Dino no STF.
Hoje, os socialistas têm apenas 14 assentos na Câmara dos
Deputados. Outras siglas como PSD e MDB tem pelo menos 30 deputados. Além
disso, há uma pressão de caciques partidários de PSD para ter um maior peso
junto ao governo Lula.
A formalização do palanque PT – MDB, no entanto, vai depender das
eleições de 2024. Como mostramos em O Antagonista, o partido de Baleia Rossi
pretende eleger até 1 mil prefeitos no pleito deste ano. A ideia do partido é
retomar o peso político, principalmente junto às cidades do interior do Brasil.
O Antagonista