Em uma declaração enfática, o Major Rafael Rosenshein, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) e brasileiro de nascimento, desmontou as comparações feitas por Lula entre os conflitos em Gaza e o Holocausto. "Um Exército que quer cometer atos de genocídio não manda uma ajuda humanitária tão grande," argumentou Rosenshein, destacando o envio de 13 mil caminhões com 200 mil toneladas de suprimentos para Gaza. Acrescentou ainda que "foram mais de 80.000 ligações para os civis na Faixa de Gaza evacuarem as zonas de combate", reiterando os esforços de Israel para proteger os civis.
A polêmica ganhou dimensão internacional com figuras como Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, expressando discordância: "Não acreditamos que houve um genocídio na Faixa de Gaza," disse Miller, pedindo por uma solução rápida para o conflito. Do mesmo modo, a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, criticou as comparações de Lula, afirmando que "O Holocausto não se compara a nada".
- As repercussões se estenderam até Israel Katz, ministro das Finanças de Israel e filho de sobreviventes do Holocausto, que declarou Lula como persona non grata em Israel. Em suas palavras, "A comparação entre a gu3rra justa de Israel contra o Hamas e as atrocidades de Hitler e dos nazistas é uma vergonha". Essas declarações refletem a intensidade das reações internacionais às comparações controversas feitas por Lula, sublinhando a sensibilidade das memórias históricas e a complexidade do conflito israelo-palestino.
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