23/11/2024 +55 (83) 98773-3673

SaĂșde

Andre@zza.net

OMS e Brasil firmam parceria para acelerar produção da vacina contra a dengue

Por Blog do Elias Hacker 08/02/2024 às 13:00:13

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, anunciou em uma declaração nesta quarta-feira (7) durante o lançamento do programa Brasil SaudĂĄvel – Unir para cuidar do Ministério da Saúde, que a instituição estĂĄ em contato com a Fiocruz e o Instituto Butantan para acelerar a produção da vacina contra a dengue no Brasil. Ele enfatizou a urgĂȘncia de medidas rĂĄpidas devido ao ressurgimento global da doença.

"Estamos trabalhando em estreita colaboração com o Brasil, especialmente no campo das vacinas. Esta questão das vacinas serĂĄ crucial, pois o Brasil tem uma capacidade enorme nesta ĂĄrea. A OMS também estĂĄ trabalhando com o Instituto Butantan para explorar uma nova forma de colaboração visando acelerar a produção local de novas vacinas", afirmou.

No início desta semana, o presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva e Tedros também discutiram uma possível parceria na produção da vacina contra a dengue, tanto pelo Butantan quanto pela Fiocruz. Para o diretor da OMS, o Brasil pode ser um importante fornecedor do imunizante.

Segundo Tedros, hĂĄ um ressurgimento global da doença. O surto atual de dengue faz parte de um aumento significativo em escala mundial, com mais de 500 milhões de casos e mais de cinco mil óbitos relatados no ano passado em 80 países de todas as regiões do mundo.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, se reuniu no último sĂĄbado (3) com Esper KallĂĄs, diretor do Instituto Butantan, e Mario Moreira, presidente da Fiocruz, com o objetivo de estabelecer uma parceria estratégica para aumentar a produção de vacinas contra a dengue no Brasil.

Com o apoio do Ministério da Saúde, a Fiocruz intensificarĂĄ seus esforços para aumentar a produção da vacina da farmacĂȘutica Takeda. Paralelamente, a pasta garantirĂĄ suporte para a aprovação final do imunizante em desenvolvimento pelo Instituto Butantan.

"A nossa principal meta é ampliar a disponibilidade dessa vacina específica da Takeda. Para isso, reunimos com diretores da Fiocruz e do Instituto Butantan. Além disso, estamos trabalhando para que a vacina do Butantan possa ser integrada ao calendĂĄrio de vacinação o mais breve possível. É importante ressaltar que, em situações de emergĂȘncia, a vacina não deve ser vista como uma solução mĂĄgica, pois requer duas doses, com intervalo de trĂȘs meses entre elas. Além disso, atualmente, a oferta do laboratório é limitada, o que dificulta uma vacinação em larga escala", afirmou Nísia Trindade durante o evento.

Fonte: Gazeta Brasil

Comunicar erro
ComentĂĄrios