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Caso Padre Zé

Caso Padre Zé: Justiça da Paraíba mantém prisões de Padre Egídio e ex-funcionárias

Julgamento aconteceu nesta terça-feira (30) por videoconferência da Câmara Criminal Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).


Padre Egídio é apontado como principal responsável pelos atos investigados (Foto: Reprodução/Redes sociais)

A Justiça da Paraíba manteve as prisões doPadre Egídio de Carvalho Neto, de Amanda Duarte e de Janine Dantas, investigados por corrupção e desvio de verbas públicas. Juntos, os três são suspeitos de desviarem mais de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, do Instituto São José e da Ação Social Arquidiocesana. A determinação foi proferida nesta terça-feira (30) durante uma sessão por videoconferência da Câmara Criminal Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).

Na decisão, o desembargador Ricardo Vital destacou os crimes denunciados em desfavor do padre Egídio de Carvalho e das ex-funcionárias do Hospital Padre Zé, citando entre outros fatores a ocultação de provas e falsificação de documentos. "Por essas razões, eu estou trazendo o entendimento aliado ao pensamento ministerial para dar provimento ao recurso, ratificando o decreto de custodiamento preventivo", destacou o desembargador. A decisão foi acompanhada pelos demais desembargadores.

Ao Portal T5, as defesas do Padre Egídio de Carvalho e de Amanda Duarte e Janine Dantas afirmaram que vão recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Investigações

Padre Egídio e duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé foram presos durante a segunda fase da operação "Indignus" em 17 de novembro de 2023. O Ministério Público se manifestou contrário à libertação, argumentando que a soltura dos acusados equivaleria à garantia de impunidade e perpetuação de um ciclo de ocultação patrimonial.

A promotora e procuradora responsável pelo processo, Maria Laura Dinis Albuquerque Melo, destacou que os desvios praticados pelos investigados afetaram a vida de diversas pessoas, principalmente pacientes que dependiam do serviço de saúde pública.

Padre Egídio e os demais envolvidos foram acusados de desviar mais de R$140 milhões, utilizando o dinheiro para gastos extravagantes, como festas, imóveis e objetos de alto valor.


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