Família desaparece
no interior de SP
Após a informação, a equipe de investigação da Delegacia de
Investigações Gerais de Votuporanga solicitou a prisão temporária do investigado.
O mandado foi cumprido com apoio de policiais civis da Delegacia de Valentim
Gentil e Delegacia de Cardoso.
Segundo a equipe de investigação, o suspeito estava escondido em uma
casa e planejava fugir na manhã desta segunda-feira (29/1).
Crime
Anderson Marinho, de 35 anos, e Mirele Tofalete, de 33, de Olímpia, no interior
de São Paulo, disseram a familiares que sairiam para almoçar em São José do Rio
Preto, por volta das 13h de 28 de dezembro, para comemorar o aniversário de
Mirele. Eles estavam acompanhados da filha Isabelly, de 15 anos.
Os corpos foram encontrados em 1º de janeiro, em estado de decomposição,
em um canavial próximo à rodovia Adriano Pedro Assi, na zona rural de
Votuporanga.
Uma das suspeitas da equipe de investigação é que a família tenha ido
voluntariamente até o local do crime.
O carro estava estacionado, sem sinais de uma parada brusca ou de que
tenha chegado ao canavial após uma eventual perda de controle na rodovia
próxima. O corpo da mãe, sentada no banco do passageiro dianteiro, usava o
cinto de segurança, e a filha estava sentada no banco de trás.
"Rei do tráfico"
Já Anderson estava do lado de fora do veículo da família — o que pode indicar,
de acordo com a equipe de investigação, que ele desceu para falar com alguém, e
a possível discussão saiu do controle.
Como revelado pelo Metrópoles, Anderson já havia sido preso por tráfico
de drogas, em 2015, com Ricardo Luis Pedro, conhecido como o "rei do tráfico",
no bairro São José, na cidade de Olímpia.
Segundo o registro criminal do pai da família, ele foi condenado por
tráfico de drogas em 18 de dezembro de 2015, a dois anos e um mês de pena, já
iniciada no regime semiaberto.