Jânio
Freitas de Souza, apontado como braço direito do mandante dos assassinatos do
indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, foi
transferido para a sede da Polícia Federal em Manaus após ser preso em
Tabatinga, interior do Amazonas, em 18 de janeiro. A Polícia Federal informou
que Jânio será indiciado por duplo homicídio e ocultação de cadáveres, estando
em regime semiaberto nos últimos três meses.
De
acordo com Rede Amazônica, a PF solicitou a transferência de Jânio e do
mandante Ruben Dário da Silva Villar, conhecido como "Colômbia", para um
presídio federal, citando risco de fuga e ameaça à integridade física e
psicológica. Outros envolvidos no crime também devem ser transferidos.
Jânio
foi submetido a exame de corpo de delito em Manaus nesta segunda-feira (22). A
prisão preventiva de Jânio ocorreu em 18 de janeiro em Tabatinga, resultando na
detenção de todos os envolvidos no caso Bruno e Dom.
A PF
alega que Jânio, que já havia sido preso por pesca ilegal em agosto de 2022,
estava coagindo testemunhas e interferindo no processo contra ele e "Colômbia".
O pedido de prisão foi fundamentado nessas constatações.
Em
setembro de 2022, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji)
revelou que, mesmo detido, Jânio continuava recebendo salário da Prefeitura de
Atalaia do Norte, onde trabalhava como auxiliar de serviços gerais, recebendo
R$ 1.212,00 em julho daquele ano.
Gazeta Brasil