A Polícia Militar de São Paulo desencadeou "Operações Escudo" em quatro regiões
onde ocorreram ataques a agentes, após a morte da soldado PM Sabrina Freire
Romão Franklin, de 30 anos. As ações tiveram início na última semana.
A agente foi assassinada após uma tentativa de assalto na Estrada
Ecoturística De Parelheiros, na zona sul de São Paulo. As informações foram
confirmadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP). Dois
suspeitos pela morte da PM foram presos.
Entre os dias 18 e 19 de janeiro, outros quatro ataques a policiais
militares foram registrados no Estado, de acordo com a pasta.
"Nenhum ataque a policial ficará
impune. Já estamos imediatamente em operação após esses fatos", afirmou o
secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
"Temos um trabalho de investigação da Polícia Civil acontecendo neste
exato momento para identificação dos criminosos que covardemente atacaram os
policiais", concluiu Derrite.
Segundo a SSP, as quatro regiões que receberão Operações Escudo são: 2ª
Operação Escudo na região de Santo André; 3ª Operação Escudo na região sul da
capital paulista, decorrentes do assassinato da soldado PM Sabrina; 4ª Operação
Escudo na área de Piracicaba; e a 5ª Operação Escudo na região de Guarulhos.
Mortes em 2023
Em setembro de 2023, a Secretaria de Segurança Pública anunciou o fim da
Operação Escudo no litoral paulista. A ação buscava os assassinos do soldado
das Rondas Ostensivas Tobias (Rota), Patrick Bastos Reis, durante uma ação
policial em Guarujá.
Na ocasião, Operação Escudo deixou ao menos 28 pessoas mortas, teve 958
pessoas presas, sendo que 382 eram procuradas pela Justiça. Além disso, 117
armas de fogo e 977 quilos de drogas foram apreendidos. A ação durou 40 dias.
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