O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou que a prova do Concurso Nacional Unificado, também conhecido como "Enem dos concursos", terá um forte componente de compreensão do conceito de "Estado democrático de Direito". De acordo com a pasta, a avaliação buscará evitar viés de "lacração" e partidarismo.
O edital do concurso foi lançado há uma semana e aponta que a prova levará em consideração a avaliação direta para diversas carreiras no serviço público, além de buscar evitar o que o governo chama de "canibalismo", em que os aprovados em vários concursos acabam escolhendo as vagas que mais lhes interessam desfalcando outras instituições.
A previsão do governo é selecionar cerca de 6,6 mil candidatos para 21 órgãos públicos federais em um único concurso, que será dividido em oito blocos temáticos. Segundo Pedro Assumpção Alves, assessor do gabinete da Secretaria de Gestão de Pessoas do MGI, a prova exigirá dos candidatos a capacidade de atuar em diferentes frentes do setor público e um amplo entendimento sobre o papel do Estado.
"A gente não quer fazer uma prova de "lacração", pretendemos selecionar as melhores pessoas possíveis, as mais qualificadas e com espírito público. Fugimos dos temas muito tradicionais para tentar buscar conteúdos que dialogassem efetivamente com o tipo de problema que precisamos solucionar no serviço público", disse Alves em entrevista à Folha de São Paulo.
Principais pontos do concurso, segundo o governo:
Inscrições e Valores:
Avaliação Inicial: Pedro Assumpção Alves, assessor da Secretaria de Gestão de Pessoas do MGI, enfatiza que esta não é a versão final do processo seletivo, mas um primeiro passo em direção a uma seleção mais racional e efetiva.
Para mais detalhes e inscrições, acesse o portal Gov.br.
Fonte: Gazeta Brasil