A advogada Amanda Partata enfrenta acusações graves após ser indiciada pelo assassinato do ex-sogro e da mãe dele em Goiás. Os crimes incluem homicídios duplamente qualificados por motivo torpe e uso de veneno, além de duas tentativas de homicídio com as mesmas qualificadoras.
O indiciamento não se limita apenas ao ex-sogro e à mãe, mas também envolve a tentativa de homicídio do tio e avô do ex-namorado. Amanda teria oferecido alimento envenenado para os quatro, sendo que os sobreviventes recusaram por razões diversas.
O delegado Carlos Alfama, responsável pelo caso, destaca que, embora os fatos tenham sido esclarecidos no ano passado, a conclusão do inquérito foi aguardada para incluir os resultados da análise do conteúdo do celular de Amanda Partata.
A investigação revela que a advogada realizou pesquisas sobre veneno horas antes do crime, buscando informações sobre o envenenamento e se a substância tinha sabor. Ela comprou o veneno online, utilizando seu próprio nome e endereço, e solicitou a entrega em outra cidade, Itumbiara. Em seguida, pediu a um motorista de aplicativo para levar a caixa até Goiânia.
Vídeos obtidos pela polícia mostram Amanda recebendo e abrindo o pacote, enquanto a nota fiscal confirma que a substância adquirida é a mesma encontrada nos corpos das vítimas.
O envenenamento ocorreu em 17 de dezembro, quando Amanda levou um café da manhã para a família do ex-namorado. O veneno foi colocado em dois potes de bolo de uma conhecida doceria local. A advogada foi presa três dias após as mortes, negando inicialmente sua participação no crime.
Gazeta Brasil