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Polícia detalha o que encontrou no local da queda de helicóptero em SP

Por Blog do Elias Hacker 16/01/2024 às 07:28:46

São Paulo – A Polícia Civil paulista detalhou o que encontrou no local da queda do helicóptero que ficou 12 dias desaparecido, em Paraibuna, na região do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo. A aeronave e os corpos dos quatro tripulantes foram localizados na última sexta-feira (12/1).

Segundo o boletim de ocorrĂȘncia, obtido pelo Metrópoles, trĂȘs cadĂĄveres estavam presos à fuselagem do helicóptero. JĂĄ o quarto corpo foi localizado caído na ĂĄrea de mata, perto dos escombros. Pertences das vítimas também foram encontrados no local.

Estavam a bordo da aeronave o piloto Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, e os passageiros Raphael Torres de Oliveira, 41; Luciana Rodzewics dos Santos, 46, e Letícia Ayumi Sakumoto, 20.

O boletim de ocorrĂȘncia trata o piloto como "autor" da ocorrĂȘncia. O documento foi registrado pela Delegacia Seccional de Jacareí como "homicídio culposo" (quando não hĂĄ intenção de matar) por "inobservância de regra técnica de profissão".

Helicóptero

O helicóptero Robinson 44, de prefixo PR-HDB, partiu do Campo de Marte, na capital paulista, em direção a Ilhabela, no litoral norte, na véspera do Ano-Novo. O último registro no radar foi por volta de 15h20 do dia 31 de dezembro.

Ele foi localizado às 9h, do dia 12/1, por policiais militares (PMs) que estavam no helicóptero Águia 24. "A localidade, de difícil acesso, situava-se em ĂĄrea de mata, na circunscrição desta unidade policial, próximo ao hotel fazenda Morada dos Deuses", diz o registro.

O boletim de ocorrĂȘncia relata que peritos e integrantes do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes AeronĂĄuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira (FAB), foram acionados "de imediato" para ir de helicóptero até o local da queda. A missão por ar, no entanto, teve que ser suspensa por causa do mau tempo e da neblina.

"A equipe policial de Paraibuna/SP tentou acessou terrestre ao palco do evento, sem sucesso, dada a dificuldade geogrĂĄfica. O grupo científico e os integrantes do Seripa IV, não conseguiram acessar a região, em que pese o esforço do grupamento aéreo, em razão de fatores climĂĄticos. Sendo assim, foi realizado incursão terrestre por ĂĄrea de mata."

Pertences da vítima

Com a dificuldade para acessar a ĂĄrea, o exame necroscópico só começou por volta das 17h30 da sexta-feira, mais de oito horas após a localização dos escombros. Os trabalhos de investigação da FAB também tiveram que ser interrompidos por falta de iluminação.

Presos na fuselagem, os corpos só seriam resgatados na manhã seguinte. "A remoção das vítimas da fuselagem restou prejudicada no momento, considerando a necessidade de equipamento próprio para esta finalidade", diz o documento.

No local, os agentes acharam, ainda, trĂȘs celulares, mas não sabiam dizer a quem pertencia cada celular. Também foram encontrados documentos de identidade e cartões bancĂĄrios de Letícia e Raphael, além de uma bolsa preta e um frasco de perfume.

"Diante dos fatos constatados, determinou a Autoridade Policial a apreensão dos objetos arrecadados", afirma o documento.

Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br

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