Três testemunhas ouvidas pela Polícia Civil afirmaram ter visto Édson
Davi Silva Almeida, 6, entrar no mar da praia da Barra da Tijuca, zona oeste do
Rio de Janeiro, antes de o menino desaparecer na tarde de quinta-feira (4).
Policiais civis e bombeiros entraram no quinto dia de buscas pela
criança nesta terça (9). Davi estava acompanhando o pai, Édson dos Santos
Almeida, 47, que trabalha há três anos como barraqueiro nas imediações do posto
4 da praia.
Em depoimento, um homem que atua na barraca com o pai de Davi afirmou
que teria pedido para o menino sair da água tendo em vista as condições do mar,
que estava agitado. Ainda segundo a investigação, outra testemunha narrou que
viu Davi entrar no mar por três vezes enquanto jogava futebol com outra
criança.
Outra pessoa também relatou que a criança teria pedido uma prancha
emprestada para entrar na água, mas que não atendeu o pedido porque o mar
estava revolto. Duas bandeiras vermelhas indicavam uma enorme vala naquele
trecho.
A família de Davi reafirma que não acredita na hipótese de afogamento e
sim que alguém tenha levado a criança. Os pais dizem que o menino não teria
entrado no mar por ter medo, e que ele costumava pedir autorização antes de
entrar na água.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br