"Somos um único movimento. Um povo, uma família e uma gloriosa nação sob Deus. Então, com o orgulho americano em nossos corações e a coragem americana pulsando em nossas almas, digo estas palavras: faremos os Estados Unidos poderosos novamente. Faremos os Estados Unidos ricos novamente. Faremos os Estados Unidos fortes novamente", afirma Donald Trump em seu comercial presidencial. No vídeo, ele promete que os Estados Unidos voltarão a ser orgulhosos e seguros. "Faremos os Estados Unidos grandes novamente", conclama, reeditando seu slogan de campanha e também de governo mais famoso.
No primeiro comício, na cidade de Newton, Trump não se aprofundou nos acontecimentos de 6 de janeiro de 2021, quando seus apoiadores invadiram o Capitólio. Ele chamou os presos pela participação no ataque de "reféns" e prometeu perdoá-los se for eleito.
Trump também zombou do presidente democrata Joe Biden, seu mais provável rival nas eleições de novembro, e disse que Biden é responsável pelo declínio econômico do país, pelo caos nas fronteiras e pela invasão russa da Ucrânia.
"Eu teria impedido Putin", disse Trump.
O ex-presidente também alertou sobre uma Terceira Guerra Mundial se Biden for reeleito, acrescentando: "Esta é nossa última oportunidade de salvar a América".
Sem nunca abrir mão da narrativa de que venceu as eleições de 2020, Trump declarou que em novembro vencerá "pela terceira vez".
No segundo comício, na cidade de Clinton, Trump atacou Biden por ser "velho demais para governar", "incompetente" e por levar a América à ruína.
"Somos uma nação que está falhando", disse ele. "Vamos tirá-la do inferno."
Pesquisa
Apesar dos seus reveses legais em tribunal e do risco de ir para a prisão pelas suas tentativas de reverter os resultados das eleições presidenciais de novembro de 2020, as sondagens atribuem a Trump 60% dos votos na corrida republicana em comparação com seus principais adversários, a ex-embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley e o governador do estado da Flórida, Ron DeSantis.
No entanto, o ataque à sede do Congresso há três anos continua a ser uma questão de profunda divisão: um quarto dos eleitores americanos e 44% dos eleitores de Trump pensam, sem provas, que a agência federal de aplicação da lei (FBI) está por trás do ataque, de acordo com uma pesquisa conjunta realizada pelo The Washington Post e pela Universidade de Maryland.
Para determinar a responsabilidade e a pressão que Trump teria exercido para tentar reverter os resultados eleitorais, um julgamento criminal deve começar no dia 4 de março em Washington. Será às vésperas de um dos prazos mais importantes das primárias republicanas: a "Superterça" em quinze estados: Texas, Califórnia, Colorado e Maine, entre outros.
Esses dois últimos estados declararam Trump inelegível para a presidência em dezembro, atribuindo-lhe a responsabilidade pelas ações de janeiro de 2021.
Com informações da AP