O Exército Brasileiro anunciou que aplicou medidas disciplinares a dois militares devido à "conduta e procedimentos adotados durante a ação no Palácio do Planalto" em 8 de janeiro.
De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército, após uma investigação, a instituição afirmou que não encontrou indícios de que os militares em questão cometeram crimes, mas sim que incorreram em transgressões disciplinares. A natureza específica dessas transgressões não foi detalhada pela instituição.
Além disso, o Exército informou que iniciou quatro inquéritos policiais militares e quatro processos administrativos para investigar possíveis crimes ou desvios de conduta por parte de militares. Após a conclusão desses inquéritos, os resultados foram encaminhados à justiça militar, resultando até o momento na condenação de um coronel da reserva do Exército.
O Centro de Comunicação Social do Exército informa que os eventos do dia 8 de janeiro de 2023 ensejaram a instauração de 4 (quatro) Inquéritos Policiais Militares (IPM) e 4 (quatro) processos administrativos (sindicâncias) com a finalidade de apurar eventuais crimes ou desvios de conduta de militares do Exército Brasileiro.
Os inquéritos, após concluídos, foram encaminhados à Justiça Militar que condenou, no momento, um coronel da reserva do Exército. As demais apurações estão sendo conduzidas sob a fiscalização do Ministério Público com o intuito de serem submetidas aos seus juizados competentes.
Quanto às sindicâncias instauradas, apurou-se não haver indícios de crime nos casos por elas investigados, mas transgressões disciplinares na conduta e procedimentos adotados durante a ação no Palácio do Planalto, que após apuradas ensejaram duas punições disciplinares aos militares envolvidos.
Cabe destacar que o Exército Brasileiro reafirma seu compromisso com a legalidade e transparência na prestação de informações à sociedade brasileira e com o combate à desinformação.
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Fonte: Gazeta Brasil