Pessoas com perda auditiva que usam aparelhos auditivos regularmente têm um risco significativamente menor de morrer mais cedo do que aquelas que nunca os usam, de acordo com um novo estudo publicado na revista The Lancet Healthy Longevity.
O estudo, que analisou dados de mais de 10.000 adultos americanos, descobriu que os usuários regulares de aparelhos auditivos tinham um risco 24% menor de morte prematura, independentemente da idade, sexo, nível socioeconômico, raça, tipo de seguro, gravidade da perda auditiva e outras condições médicas.
Os pesquisadores acreditam que os aparelhos auditivos podem ajudar a reduzir o risco de morte prematura de várias maneiras. Eles podem ajudar as pessoas a se comunicar melhor e a se conectar com os outros, o que pode reduzir o isolamento social e melhorar a saúde mental. Além disso, os aparelhos auditivos podem estimular o cérebro com mais sons, o que pode ajudar a protegê-lo contra doenças.
O estudo também descobriu que apenas 12,7% das pessoas com perda auditiva nos Estados Unidos usam aparelhos auditivos regularmente. Os pesquisadores acreditam que isso pode ser devido a fatores como o custo, a falta de cobertura de seguro e o estigma associado à perda auditiva.
Os pesquisadores reconhecem que outros fatores podem influenciar os resultados de saúde, e não está claro se o uso infrequente de aparelhos auditivos teria algum efeito. No entanto, a pesquisa destaca que o uso regular de aparelhos auditivos está associado a uma redução no risco de declínio cognitivo e oferece benefícios para a saúde cerebral.
Gazeta Brasil