O Disque Denúncia do Rio de Janeiro divulgou um cartaz nesta terça-feira (2), buscando informações que levem à localização de três chefes do tráfico que deixaram a prisão após receberem indulto de Natal e Dia das Crianças.

Na última semana, a Justiça do Rio de Janeiro concedeu a Visita Periódica ao Lar (VPL) a 1.785 presos. Dentre eles, 253 não retornaram aos presídios, sendo agora considerados fugitivos.

A Divisão de Recapturas (RECAP) está em busca de três criminosos que seriam chefes do tráfico de drogas em comunidades cariocas:

1. Davi da Conceição Carvalho, conhecido como "DVD" ou "Pinóquio" (43 anos): Preso em 2014, suspeito de liderar o tráfico na comunidade Final Feliz, no Complexo do Chapadão. Liberado no indulto de Dia das Crianças e não retornou. Condenado a mais de 28 anos de prisão.
2. Saulo Cristiano Oliveira Dias, vulgo "SL" (42 anos): Preso em outubro de 2012, em São Paulo, junto ao chefe do tráfico do Morro do Chapadão, Luís Fernando Nascimento Ferreira, o "Nando Bacalhau". Cumpre pena de mais de 18 anos por homicídio contra um militar do Exército. É considerado um dos principais gerentes do Chapadão.
3. Paulo Sérgio Gomes da Silva, conhecido como "Bin Laden" (47 anos): Considerado chefe do tráfico no Morro Dona Marta, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Esta seria a primeira vez que ele obtinha o indulto.

A medida de indulto é concedida a presos com bom comportamento, réus primários, que cumpriram 1/6 da pena ou são reincidentes e cumpriram 1/4 da pena. Todos estavam cumprindo pena em regime semiaberto.

Quem tiver informações sobre a localização dos foragidos pode entrar em contato com o Disque Denúncia pelos seguintes canais de atendimento:

• Central de atendimento: (021) – 2253 1177 ou 0300-253-1177
• WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)
• Aplicativo: Disque Denúncia RJ

O retorno dos beneficiados estava previsto para o sábado (30), com uma taxa de evasão de 14%, inferior à do ano anterior, que foi de 42%.

Fonte: Gazeta Brasil