O corpo do youtuber Carlos Henrique Medeiros foi encontrado enterrado em um quintal de um terreno localizado em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. O jovem de 26 anos estava desaparecido desde o Natal. O casal que morava na residência teve a prisão temporária decretada pela Justiça, a pedido da Polícia Civil, por suspeita de envolvimento na morte do influenciador. Os investigadores apuram se ele foi assassinado ou se sofreu um acidente. De acordo com o delegado Luiz Roberto Faria, titular da delegacia de Itapecerica, o homem e a mulher se apresentaram espontaneamente e contaram que Carlos usou drogas, teve um ataque cardíaco e morreu. Ambos disseram que ficaram sem saber o que fazer e decidiram enterrar o corpo no quintal. Somente com o laudo da perícia será possível apontar a causa da morte. Segundo a investigação, inicialmente não havia marcas de violência no corpo do influenciador, como facadas ou tiros. Se o relatório apontar que a morte foi acidental, o casal irá responder por crime de ocultação de cadáver. Caso fique comprovado que ele foi assassinado, a dupla irá responder por homicídio.
Carlos ficou conhecido nas redes sociais por gravar vídeos com pegadinhas e brincadeiras. Seu canal no Youtube tem quase 1,8 milhão de inscritos. O influenciador morava com a irmã mais velha e um amigo dela perto da casa onde o corpo foi encontrado. O último contato que ele fez com a família antes de desaparecer foi por meio de um áudio enviado no grupo da família no WhatsApp na noite de Natal. Sentindo sua falta, a irmã começou a procurá-lo perguntando para amigos sobre seu paradeiro. Buscaram hospitais e na mata da região. Foi quando um dos moradores viu um amontoado de terra na casa do casal, que havia abandonado o local. Quando entraram e viram uma camiseta de Carlos aparecendo em meio à sujeira, chamaram a Polícia, que foi até o local e encontrou o corpo. A irmã não acredita na versão de que o influenciador teria morrido em decorrência de uma overdose de cocaína, como dito pelo casal. Ela afirma que a dupla mentiu e que, se o irmão realmente tivesse passado mal, deveriam ter chamado uma ambulância. A Polícia Civil continua realizando diligências para esclarecer a dinâmica do crime. Outras testemunhas também serão ouvidas.
Jovem Pan