Em entrevista ao site g1 nesta sexta-feira (29), o líder do União Brasil no Senado Federal, Efraim Filho (PB), afirmou que a medida provisória para aumentar a arrecadação do governo federal saiu "pior do que se esperava" em relação ao anúncio de quinta-feira (28).
O parlamentar é autor do projeto que prorrogou a desoneração da folha de pagamento das empresas de 17 setores intensivos em mão de obra até 2027.
O projeto aprovado pelo Congresso Nacional, que tinha sido vetado por Lula, foi promulgado após a derrubada do veto. Agora, ele foi anulado novamente pela MP.
"[O texto] Saiu pior do que se esperava, com a exclusão de setores, mostrando que a sanha arrecadatória do governo chega ao fim do ano em grau máximo", disse Filho.
Efraim Filho avaliou que o texto da MP é "muito ruim" e não deve ser chancelado pelo Congresso Nacional porque aumenta o "risco de demissões diante da insegurança jurídica".
Fonte: Gazeta Brasil