Em 2023, as viagens internacionais do presidente Lula e sua esposa Janja resultaram em despesas significativas para o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, totalizando R$ 96,2 milhões. Essa elevação nos gastos ocorreu devido à estratégia do governo de transferir algumas das despesas presidenciais para as embaixadas brasileiras, numa tentativa de apresentar uma redução nos custos com cartões de crédito corporativos.
Já em junho, foi divulgado que a embaixada brasileira em Paris teve que arcar com R$ 728 mil para cobrir os custos de 17 quartos no luxuoso Hotel Intercontinental Paris Le Grand, acomodando Lula e Janja. Essa prática incluiu despesas com hospedagem de alto padrão e até itens menores, como cabos de dados.
Um exemplo recente deste tipo de gasto ocorreu durante a visita de Lula ao Paraguai, que durou apenas 18 horas, mas custou R$ 36,6 mil à embaixada brasileira em Assunção. Em comparação, em 2022, sob a gestão de Jair Bolsonaro, o MRE registrou gastos similares de R$ 54,4 milhões no ano.
Essa manobra financeira, além de realocar os gastos para as embaixadas, também tem o efeito de aparar os gastos com cartões corporativos da Presidência, gerando notícias de suposta "economia" nas despesas governamentais.
Fonte: Hora Brasilia