23/11/2024 +55 (83) 98773-3673

SaĂșde

Andre@zza.net

Esta pílula aumenta saciedade e faz você comer 40% menos; Veja detalhes

Por Redação 23/12/2023 às 18:35:06

Pablo Merchán Montes, Unsplash

O maior inimigo de pacientes com obesidade e sobrepeso durante uma deita de emagrecimento é a fome constante, por isso a ciĂȘncia persegue de maneira ĂĄvida um jeito de controlar a sensação.

Publicada nesta sexta-feira (22/12) na revista Science, uma pesquisa realizada por gastroenterologistas da Universidade Harvard e engenheiros do Massachusetts Institute of Technology (MIT) alcançou bons resultados com uma pílula que dĂĄ sensação de saciedade.


De acordo com testes realizados em porcos, a medicação foi capaz de diminuir em até 40% a quantidade de comida ingerida pelos animais.

Como a pílula gera saciedade?


Batizada de Vibes, a pílula é descrita pelos médicos como um estimulador bioeletrônico ingerível. Dentro do corpo, as vibrações do dispositivo ativarão receptores no estômago, simulando a presença de comida.

Em consequĂȘncia das vibrações, sinais serão enviado ao cérebro para que ele produza os hormônios da saciedade, que diminuem a fome. Os médicos acreditam que esta terapia não invasiva vai diminuir a necessidade de cirurgias complexas como a bariĂĄtrica.


"Imaginamos que a pílula Vibes seja ingerida com o estômago relativamente vazio, 20 a 30 minutos antes das refeições previstas, para desencadear a sensação desejada de saciedade no início da refeição", escreve a equipe, acrescentando que, quando produzida em grande escala, o custo das pílulas deverĂĄ ficar em centavos de dólar.

A pílula jĂĄ entra vibrando? E como ela sai?


A Vibes tem o tamanho semelhante ao de pílulas de vitaminas. As vibrações são geradas por uma microbateria que é colocada na cĂĄpsula que serĂĄ engolida. As vibrações só iniciam após o ĂĄcido estomacal dissolver a membrana que protege o dispositivo.

O dispositivo sai junto com as fezes e não deixa nenhum tipo de composto químico no corpo. Não foram observados efeitos colaterais significativos.


A pesquisa também avalia se seria possível desenvolver comprimidos que sejam implantados, permanecendo no estômago, para reduzir a necessidade de as pessoas tomĂĄ-los repetidamente, caso necessitem de terapia a longo prazo.

"A pílula oferece uma abordagem alternativa e que, potencialmente, pode se combinar com outras terapias disponíveis atualmente", disse Giovanni Traverso, professor associado do MIT e autor principal da pesquisa, em comunicado à imprensa.

A empresa por trĂĄs do Ozempic, a Novo Nordisk, é uma das financiadoras da pesquisa sobre a pílula vibratória.


Fonte: Metrópoles.

Comunicar erro
ComentĂĄrios