Doença autoimune inflamatória crônica, a esclerose múltipla afeta o sistema nervoso central, provocando danificação de nervos e formação de tecido cicatricial. Por se tratar de duas condições inerentes a uma série de outras doenças, isso faz da esclerose múltipla ser difícil de se detectar.
Segundo a literatura médica, o cérebro e medula espinhal são compostos por nervos que enviam sinais elétricos rapidamente para todas as ĂĄreas do seu corpo, o que nos permite andar, falar, ver, engolir, etc. Esses nervos são revestidos por uma bainha chamada mielina, que ajuda a transmitir os sinais.
Quando ocorre a esclerose múltipla, hĂĄ a destruição da mielina porque. Isso acontece porque o sistema imunológico estimula o corpo para atacĂĄ-la, causando cicatrizes – ou esclerose – e interrupção do sinal. Não por acaso, pessoas diagnosticadas com a doença apresentam uma variedade de sintomas diferentes, dependendo de quais sinais são interrompidos.
Perda de visão, redução ou perda de movimentos dos membros, dores musculares, sensação de dormĂȘncia ou formigamento, disfunções da coordenação e do equilíbrio, inflamação da medula espinhal (mielite), além de alterações cognitivas e comportamentais, são alguns dos sinais mais comuns da doença.
Além disso, os pacientes podem apresentar também alterações ligadas à fala e deglutição, fadiga e problemas no trato urinĂĄrio e digestivo.
Contudo, especialistas reforçam que, além da doença ser muito variĂĄvel, e nem todas as pessoas experimentarem o mesmo quadro, os sintomas podem surgir em surtos (exacerbações) ou progredir gradualmente ao longo do tempo.
Se alguém suspeitar que estĂĄ vivenciando sintomas associados à doença, é importante procurar um médico para um diagnóstico adequado e tratamento apropriado. O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico regular são cruciais para o manejo da doença.
Fonte: Créditos: Catraca Livre