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É possível ter qualidade de vida após um diagnóstico de câncer?

Como proporcionar bem-estar aos pacientes

Por Redação 11/12/2023 às 07:44:48

O olhar do médico oncologista para o seu paciente não pode se resumir à doença que ele apresenta. O acolhimento precisa não só melhorar a saúde, mas também a sua qualidade de vida. O termo "qualidade de vida" envolve um conjunto de fatores que inclui a saúde física e mental, independĂȘncia para fazer tarefas cotidianas e características ambientais e sociais.

Diversos estudos jĂĄ demonstraram que pacientes com maior suporte familiar apresentaram melhor qualidade de vida que os demais. O paciente precisa sentir que a outra pessoa estĂĄ pensando nele, fazendo de tudo para deixĂĄ-lo confortĂĄvel, percebendo o que o afeta. Além do suporte familiar, algumas atitudes do médico durante o atendimento podem auxiliar o paciente de forma importante, um tratamento individualizado e humanizado contribui para que o paciente sinta que tem mais apoio.

Alguns efeitos colaterais do tratamento afetam a qualidade de vida do paciente. A fadiga é relatada por até 65% dos pacientes em algum momento do tratamento, até mesmo algum tempo depois. Ela é consequĂȘncia das alterações no metabolismo muscular e distúrbio do ritmo circadiano. A perda de peso é outro efeito que afeta não só a qualidade de vida como também pode trazer risco de complicações. Nesse caso, os cuidados com a nutrição dos pacientes precisam estar relacionados à identificação precoce dos pacientes em risco. Por fim, a neuropatia periférica, condição que afeta os nervos periféricos, é um dos problemas mais comuns em pacientes que recebem quimioterapia. Os sintomas podem incluir dor, formigamento, dormĂȘncia e aumento da sensibilidade à temperatura.

A atenção à qualidade de vida significa, além do atendimento, a indicação de medicação e de métodos alternativos, como o exercício físico e acupuntura, mas também o acompanhamento após o tratamento. É importante identificar esses sintomas pois a ação do médico para melhorĂĄ-los irĂĄ afetar a vida do paciente de forma positiva.

Para certos tipos de tumores, que evoluem devagar ou foram descobertos em fase inicial, hĂĄ cada vez mais recursos para alcançar a cura. Porém, quando isso não é possível, o foco deve ser fazer com que a pessoa viva bem pelo maior tempo possível. Alguns hĂĄbitos podem melhorar o prognóstico de tratamento e a qualidade de vida de pacientes com câncer: controle do peso, dieta saudĂĄvel, atividade física e apoio psicológico.

Apesar de a medicina ainda não deter a capacidade de cura de todas as doenças, ela vem registrando muitos progressos rĂĄpidos e revolucionĂĄrios. A medicina personalizada, por exemplo, faz uso dos avanços da ciĂȘncia, por exemplo nas ĂĄreas de genética e bioinformĂĄtica. O seu alvo principal é a ĂĄrea do câncer, na qual vĂĄrias alterações genéticas jĂĄ foram identificadas como causadoras da doença, permitindo um tratamento preciso. O mesmo tratamento oncológico não serve mais para todos. O câncer é muito mais complexo do que se imaginava. HĂĄ diferenças marcantes dos mesmos tipos de tumor entre os pacientes. São como "digitais", específicas para cada indivíduo.

Com a medicina personalizada, ou de precisão, os indivíduos são tratados como únicos, o tratamento se ajusta ao paciente, trazendo uma gama de benefícios. Por exemplo, numa abordagem de prevenção, ela permite investigar a susceptibilidade a determinadas patologias, mesmo antes de se manifestarem clinicamente, possibilitando um acompanhamento e até a sua prevenção. JĂĄ na questão de tratamentos, a medicina de precisão indica uma escolha de tratamento que tenha maiores chances de resultado, uma vez que é personalizada. Além disso, a medicina de precisão promove o desenvolvimento de tratamentos alternativos personalizados para indivíduos que não responderiam aos tratamentos convencionais.

Dentre as novas terapias que estão revolucionando a medicina estĂĄ o Teste Onco-PDO, desenvolvido pela Invitrocue Brasil. Trata-se de um cultivo celular tridimensional, que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem. O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente aos diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. O benefício é que o Teste Onco-PDO permite verificar especificamente o efeito de diversos medicamentos no tumor do paciente e trabalhar diretamente com as células vivas que formam o câncer em cada caso. O teste é especialmente indicado para pacientes em estĂĄgio avançado, para aqueles em que se observou o retorno do crescimento do tumor após a primeira linha de tratamento, mas pode ser realizado nos demais estĂĄgios também.

Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreĂĄtico, gĂĄstrico, próstata e ovĂĄrio, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstra como as células responderam em laboratório. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente reagiram aos diferentes tratamentos testados. O Teste Onco-PDO estĂĄ disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.

Sobre a Invitrocue Brasil - A Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D.

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