Um intenso esquema de segurança foi notado na residência do comandante da Aeronáutica em Brasília, com carros descaracterizados e vigilância constante. Este aparato se intensificou desde que o brigadeiro Marcelo Damasceno recebeu ameaças de morte, há cerca de um mês. A movimentação atípica, observada várias vezes ao dia, também é vista no prédio do Comando da Força Aérea na Esplanada dos Ministérios, onde soldados e oficiais estão destacados para a proteção do comandante.
No dia 28 de outubro, Damasceno recebeu um envelope suspeito, postado no Rio de Janeiro, contendo um manuscrito com ameaças detalhadas e exigências. A carta exigia a entrega de um arsenal de armas ao Comando Vermelho, sob pena de ataques violentos contra o comandante e sua família. O manuscrito, uma fotocópia sem impressões digitais ou vestígios genéticos, revelou um alto nível de cuidado do autor para evitar identificação. A informação foi divulgada pela Revista Veja.
O presidente Lula classificou a ameaça como absurda e ousada. Ministros da Defesa e da Justiça também foram notificados. O Ministro da Justiça, Flávio Dino, designou um delegado da Polícia Federal para liderar a investigação. A credibilidade da ameaça está sendo avaliada, com a PF rastreando imagens de câmeras de segurança e aprofundando a análise do envelope e da carta, na tentativa de encontrar pistas. A história, ainda em desenvolvimento, destaca a seriedade das ameaças e a complexidade das investigações em casos de alto risco.
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