O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de morte no mundo, mas nos últimos anos exames de imagem estão mostrando um aumento significativo de AVC silencioso.
Quando o paciente começa a se queixar de mudanças em sua agilidade física, capacidade de atenção, concentração, fluência de linguagem e memória, já são alguns alertas de que ele pode ter sofrido enfartos cerebrais menores.
Uma reportagem do jornal argentino La Nacion aponta que uma em cada três pessoas aparentemente saudáveis, com 55 anos ou mais, sofrem esses enfartos silenciosos que não causam sintomas óbvios.
Para identificá-los, são necessários exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética, exames essenciais para mostrar essas lesões no cérebro que são dez vezes mais frequentes que o AVC convencional.
A reportagem afirma ainda que esses enfartos cerebrais silenciosos estão presentes nos cérebros de pacientes que tiveram casos graves da doença. Ou seja, antes dos derrames graves, o paciente teve vários pequenos AVCs de forma silenciosa.
MUDANÇA DE HÁBITOS COMO PREVENÇÃO
Para evitar o aparecimento do problema, a indicação é mudar totalmente os hábitos diários. Isso inclui uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes e baixo consumo de açúcar.
Um estudo feito no Japão, por exemplo, mostrou que uma dieta rica em frutas cítricas, morangos e uvas – alimentos com alta porcentagem de flavonoides – reduz em 30% o risco de AVC.
Ainda sobre alimentação, o indicado é evitar alimentos ultraprocessados, beber café – sim, 21 estudos mostram que consumir de três a quatro xícaras de café reduz as chances de sofrer um derrame em 20% – e consumir muita água.
Atividade física diária de no mínimo dez minutos e sono de sete a oito horas diárias são essenciais também para evitar o surgimento de doenças cardiovasculares.
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