A Defesa Civil de Maceió reduziu de "alerta máximo" para "alerta" o risco de colapso na mina da Braskem localizada no bairro do Mutange. A mudança no status foi feita no início da tarde desta terça-feira (5), após a divulgação de que a velocidade do afundamento do solo no local passou de 0,26 cm/h para 0,27 cm/h.
O prefeito JHC (PL) disse que na prática, Maceió saiu de um risco iminente de colapso para um estágio menor de gravidade, mas que ainda requer atenção.
Desde o dia 30 de novembro, o solo já cedeu 1,86 m, sendo de 6,5 cm nas últimas 24 horas. A velocidade da movimentação vinha em constante redução desde que as medições começaram, no dia 30 de novembro, mas a tendência de desaceleração foi interrompida por duas altas seguidas, cada uma de 0,01 cm/h.
Ainda assim, a Defesa Civil considerou que essa variação não era suficiente para manter o alerta máximo vigente, e que a redução desde a semana passada foi bastante significativa, indicando a possibilidade de estabilização do solo sem que haja uma ruptura abrupta.
A Defesa Civil pediu para que as pessoas não passem pela a área onde está localizada a mina, e reforçou que as outras 34 minas que a empresa mantinha para extração de sal-gema na capital não correm risco de colapsar.
A mina nº 18 fica na região do antigo campo do CSA, no Mutange. A Defesa Civil avalia que não mais há risco para a população porque as moradias ocupadas atualmente estão a uma distância segura do local da mina. As que ainda estavam ocupadas foram evacuadas sob ordem judicial.
O desabamento da mina pode acontecer de duas formas: drástica ou gradual. Em caso de cenário gradual, o deslocamento do solo seguirá de modo lento até atingir a estabilização. Se o cenário for desabamento repentino, ocorrerá o colapso e abertura de uma imensa cratera na região.
Fonte: Gazeta Brasil