Em novo julgamento realizado nesta terça-feira (5), a Justiça da Paraíba - por meio da Câmara Criminal - definiu pela manutenção da prisão do pastor Péricles, suspeito de aplicar um golpe de R$ 3 milhões em fiéis. O advogado do pastor, Robério Capistrano, recorre da decisão por entender que "a prisão é ilegal". Conforme o jurista, passados 34 dias da prisão do pastor não há denúncia do Ministério Público.
"Em nenhum momento foi juntada nenhuma denúncia", afirmou à equipe do programa O Povo na TV, da TV Tambaú/SBT.
O caso
Péricles Cardoso era pastor da Igreja Assembleia de Deus, em Mangabeira I, desde o ano de 2018. De acordo com as investigações, ele utilizava o poder de convencimento e da fé e respeito dos fiéis para pedir ajuda financeira para a compra e reforma de uma casa para a Igreja.
A prática ocorreu por pelo menos dois anos. Ele pedia dinheiro emprestado e utilizava cartões de crédito dos fiéis, mas com esses valores fazia pagamentos de dívidas pessoais.
Se entregou
O pastor Péricles Cardoso, acusado de estelionato contra fiéis da Assembleia de Deus, se entregou à Justiça no dia 1º de novembro, em João Pessoa. Ele foi denunciado após ter recebido de forma indevida cerca de R$ 2 milhões. O religioso se apresentou ao Poder Judiciário no fórum de Mangabeira acompanhado do advogado. O pedido de prisão do pastor havia sido requerido pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) em setembro.
Portal T5