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Suspeitos de fraudes bancárias são alvos de operação da PF na Paraíba

Os alvos podem responder pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Por Redação 28/11/2023 às 10:04:09

Mandados foram cumpridos em diversas partes do país (Foto: Divlgação / PF)

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (28), nas cidades de Campina Grande, Caturité e Cabaceiras, no Agreste da Paraíba. As ações foram coordenadas pela Polícia Federal, que deflagrou a operação denominada Não Seja um Laranja 3, que conta com apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus bancos filiados. O objetivo é desarticular esquemas criminosos voltados à prĂĄtica de fraudes bancĂĄrias eletrônicas.

O trabalho, de acordo com a PF, integra a Força-Tarefa TentĂĄculos - que tem como um dos principais pilares a cooperação com a Febraban e instituições bancĂĄrias associadas no combate às fraudes. Além da Paraíba, os mandados são cumpridos nos estados do Acre, Alagoas, AmapĂĄ, GoiĂĄs, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

"Nos últimos anos, a PF detectou um aumento considerĂĄvel da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais "emprestam" suas contas bancĂĄrias, mediante pagamento. Este "lucro fĂĄcil", com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrĂȘncia de fraudes bancĂĄrias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas popularmente como "laranjas"", informou a instituição.

Foto: Divulgação / PF

Alerta

o empréstimo de contas bancĂĄrias para receber créditos fraudulentos é crime. Além de provocar um dano considerĂĄvel aos cidadãos tĂȘm sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

Os alvos podem responder pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. As penas podem somar mais de 20 anos de prisão.

Fonte: Portal T5

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