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operação da PF na Paraíba

Suspeitos de fraudes bancárias são alvos de operação da PF na Paraíba

Os alvos podem responder pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.


Mandados foram cumpridos em diversas partes do país (Foto: Divlgação / PF)

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (28), nas cidades de Campina Grande, Caturité e Cabaceiras, no Agreste da Paraíba. As ações foram coordenadas pela Polícia Federal, que deflagrou a operação denominada Não Seja um Laranja 3, que conta com apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus bancos filiados. O objetivo é desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas.

O trabalho, de acordo com a PF, integra a Força-Tarefa Tentáculos - que tem como um dos principais pilares a cooperação com a Febraban e instituições bancárias associadas no combate às fraudes. Além da Paraíba, os mandados são cumpridos nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

"Nos últimos anos, a PF detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais "emprestam" suas contas bancárias, mediante pagamento. Este "lucro fácil", com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas popularmente como "laranjas"", informou a instituição.

Foto: Divulgação / PF

Alerta

o empréstimo de contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime. Além de provocar um dano considerável aos cidadãos têm sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

Os alvos podem responder pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. As penas podem somar mais de 20 anos de prisão.

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